terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Flávio Bolsonaro foi o único deputado que  votou  contra  a  concessão  da medalha 'Tiradentes' a Marielle Franco



Após homenagear os dois principais suspeitos de comandarem uma milícia que estaria envolvida no assassinato de Marielle Franco, o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL/RJ) foi o único a votar contra a proposta de Marcelo Freixo (PSol) de conceder a medalha Tiradentes em homenagem à vereadora, de acordo com registros da própria Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) – acesse aqui.   |||   A proposta foi votada no dia 13 de abril do ano passado e aprovada com única observação: “com voto contrário do Deputado Flavio Bolsonaro”.   |||   Nos anos de 2003 e 2004, o filho de Jair Bolsonaro (PSL) propôs homenagens ao ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega e ao major da PM Ronald Paulo Alves Pereira, presos na manhã desta terça-feira (22), suspeitos de integrar o Escritório do Crime, um grupo de extermínio que estaria envolvido no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL). O grupo é considerada a mais letal e secreta falange de pistoleiros da cidade, que agia no Rio das Pedras, Zona Oeste do Rio da Janeiro.
Medalha Tiradentes
O pai e a irmã de Marielle, Antônio Francisco da Silva e Anielle Franco, receberam a Medalha Tiradentes e o Diploma Post-Mortem das mãos do deputado Marcelo Freixo (PSol), com quem Marielle trabalhou por 10 anos, no dia 10 de dezembro de 2018, quando se comemorou o Dia Internacional dos Direitos Humanos e os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.   |||   Emocionado, o pai de Marielle disse que a cerimônia mostra o quanto o trabalho da sua filha foi importante para tanta gente. “Essa é mais uma homenagem que a nossa família vai receber, das muitas que nós já temos recebido, o que prova que a atuação de Marielle foi muito marcante, contundente e em defesa dos direitos humanos”, ressaltou.  Ele disse ainda estar confiante nas investigações sobre a morte da filha. “Nós continuamos confiando que teremos em breve essa resposta. Há nove meses, Marielle teve a sua vida ceifada e até hoje não nasceu a resposta que nós queremos ouvir”, disse. 

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