quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

'Partido da PF' tem ‘banco de grampos’ e vaza áudio de Renan, na véspera de eleição para o Senado 


FERNANDO BRITO, no TIJOLAÇO  


Claro que foi mera coincidência, não é?  Na véspera da eleição para a presidência do Senado “vazam” na Folha gravações feitas há mais de quatro anos – quando, ao que se saiba, ainda não havia investigação sobre a JBS – entre o senador Renan Calheiros e Ricardo Saud, diretor e lobista de Joesley Batista.  Insinuações e arranjos, dada a natureza dos interlocutores, claro que há, mas não a indicação concreta de algum negócio direto entre ambos.   |||   Não se sabe por que, menciona-se uma “comemoração” da eleição de Dilma, quando todos sabem que foi Aécio Neves quem reecebeu dinheiro da JBS antes, durante e muito depois da eleição, em malas, não em falas. Tanto é que a própria reportgem da Folha admite que ela nomeou Kátia Abreu, que  sofria “resistência de Joesley Batista” e que não prosperou a indicação de quem queriam para a chefia do Ministério da Agricultura.   |||   Não se sabe se a gravação tinha autorização judicial e muito menos porque permaneceu “na gaveta” por mais de quatro anos.  O que se sabe é que isso sugere a existência de “dossiês” policiais a serem usados conforme as conveniências políticas.  Os arapongas formaram mesmo um partido político.  Até porque agora seu chefe supremo, ministro da Justiça,  é o 'vazador-mor' da República, desde os 'bons tempos' de Curitiba....

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