'Partido da PF' tem ‘banco
de grampos’ e vaza áudio de Renan, na véspera de eleição para
o Senado
FERNANDO BRITO, no TIJOLAÇO
Claro que foi mera coincidência, não é? Na véspera
da eleição para a presidência do Senado “vazam” na Folha gravações
feitas há mais de quatro anos – quando, ao que se saiba, ainda não havia
investigação sobre a JBS – entre o senador Renan Calheiros e Ricardo Saud,
diretor e lobista de Joesley Batista. Insinuações e arranjos, dada a
natureza dos interlocutores, claro que há, mas não a indicação concreta de
algum negócio direto entre ambos. ||| Não se sabe por
que, menciona-se uma “comemoração” da eleição de Dilma, quando todos sabem que
foi Aécio Neves quem reecebeu dinheiro da JBS antes, durante e muito depois da
eleição, em malas, não em falas. Tanto é que a própria reportgem da Folha
admite que ela nomeou Kátia Abreu, que sofria “resistência de Joesley
Batista” e que não prosperou a indicação de quem queriam para a chefia do
Ministério da Agricultura. ||| Não se sabe se a
gravação tinha autorização judicial e muito menos porque permaneceu “na gaveta”
por mais de quatro anos. O que se sabe é que isso sugere a
existência de “dossiês” policiais a serem usados conforme as conveniências
políticas. Os arapongas formaram mesmo um partido político. Até
porque agora seu chefe supremo, ministro da Justiça, é o 'vazador-mor' da
República, desde os 'bons tempos' de Curitiba....
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