terça-feira, 15 de janeiro de 2019


Sem qualquer  noção,   general  'porta-voz' acha que comunicação é 'batalha nas redes sociais'


FERNANDO BRITO, no TIJOLAÇO

Confirmado, no início da noite dessa segunda-feira(14), como porta-voz do Governo, o general Otávio Santana do Rego Barros acha que a juventude estava sendo "introjetada nas faculdades e nos colégios de ensino médio por professores”  ressentidos pelo regime militar, que “passavam a colocar a narrativas deles contrária à gente para essa garotada”.   |||   Segundo ele, é preciso fazer um “combate de domínio da narrativa” e o campo de batalha desta guerra é o da mídia social.” Cujo objetivo é o de influenciar a juventude que será ”advogado da instituição [o Exército] daqui há cinco, dez, 20 anos. O advogado não que você necessariamente comprou ou pagou, mas que está capturado pela percepção e te defende.”   |||   Os conceitos do general, explanados  em entrevista dada à Folha de Pernambuco em junho passado, vão, portanto, muito além do simples dever governamental de informar, com clareza, sobre atos e projetos da administração(ele é porta-voz ou indutor de comportamento?).   E ficam bem próximos da frase que define a verdade como a primeira vítima das guerras.   |||  Jair Bolsonaro vai completando, assim, o que pode ser o maior dano às Forças Armadas desde o desprestígio colhido pelo regime militar.  E consagrando o governo tuiteiro, cujo tamanho das mensagens é tão limitado e o teor tão bélico que, de fato, corresponde aos atuais governantes.  O problema é que, ao contrário do que se faz no Twitter, é mais complicado “apagar” o que disser o general(de mixórdias como as aqui citadas).

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