Sem qualquer noção, general 'porta-voz' acha que comunicação é 'batalha nas redes sociais'
FERNANDO BRITO, no TIJOLAÇO
Confirmado, no início da noite dessa segunda-feira(14), como porta-voz do Governo, o general Otávio Santana do Rego Barros acha que a juventude estava sendo "introjetada nas faculdades e nos colégios de ensino médio por professores” ressentidos pelo regime militar, que “passavam a colocar a narrativas deles contrária à gente para essa garotada”. ||| Segundo ele, é preciso fazer um “combate de domínio da narrativa” e o campo de batalha desta guerra é o da mídia social.” Cujo objetivo é o de influenciar a juventude que será ”advogado da instituição [o Exército] daqui há cinco, dez, 20 anos. O advogado não que você necessariamente comprou ou pagou, mas que está capturado pela percepção e te defende.” ||| Os conceitos do general, explanados em entrevista dada à Folha de Pernambuco em junho passado, vão, portanto, muito além do simples dever governamental de informar, com clareza, sobre atos e projetos da administração(ele é porta-voz ou indutor de comportamento?). E ficam bem próximos da frase que define a verdade como a primeira vítima das guerras. ||| Jair Bolsonaro vai completando, assim, o que pode ser o maior dano às Forças Armadas desde o desprestígio colhido pelo regime militar. E consagrando o governo tuiteiro, cujo tamanho das mensagens é tão limitado e o teor tão bélico que, de fato, corresponde aos atuais governantes. O problema é que, ao contrário do que se faz no Twitter, é mais complicado “apagar” o que disser o general(de mixórdias como as aqui citadas).
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