sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Jean Wyllys  diz  que  ligações de

Bolsonaro com milícias o levaram

a renunciar a mandato popular


FERNANDO BRITO, no TIJOLAÇO

Eu não quero morrer como a Marielle”. Uma das frases usadas pelo deputado Jean Wyllys para explicar sua decisão de abandonar seu mandato de deputado federal e ir viver no exterior dá ideia do impacto que tiveram as notícias de que os possíveis assassinos da vereadora tivessem ligações com o gabinete do filho mais velho do Presidente da República.   |||   Nenhum de nós tem a experiência prática sobre o que está passando o deputado e não cabe julgar a sua sensação de insegurança que é, claro, subjetivíssima.  Nem também avaliar o que é ter de viver com escolta, sem poder andar sozinho sem medo de morrer ou ser agredido fisicamente, além das agressões morais que recebe diariamente dos bolsominions e dos bolsomaxis.   |||   Só pelos comentários agressivos que a notícia tem nos sites da grande imprensa e as “comemorações” no Twitter(inclusive de Bolsonaro) dá para ver o quanto isso é real.  O fato de a sua decisão estar sendo comemorada pelo Presidente da República e, por pelo menos um de seus filhos, também mostra que não é despropositada a sensação de medo de Wyllys.   |||   O papel do Governo , ao contrário, deveria estar sendo o de oferecer publicamente todas as garantias ao detentor de um mandato legislativo federal.  Mas temos um presidente que é uma espécie de Danilo Gentilli de faixa verde-amarela.
PS do AMgóes  >>>  Onde estão as 'pessoas de bem' que disseram ter votado no 'coiso' para 'salvar o Brasil', certamente escondidas para não prestarem conta do 'cagalhão'  que fizeram.  Há outros - e os conheço, por exemplo, até por laços parentais em minha sofrida Alagoas - que avalizam as bestialidades de regozijo proferidas por Bolsonaro 'et caterva' nas redes sociais. É muita escrotidão! Pagarão caro! Aliás, já começam a cair do cavalo...

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