terça-feira, 22 de janeiro de 2019


Folha mapeia a mina de lucros de Flávio Bolsonaro, dono de imóveis muito antes de vender chocolate 
FERNANDO BRITO, no TIJOLAÇO
Publico, ao final do post, o infográfico veiculado hoje(aqui) pela Folha que mapeia os negócios imobiliários de Flávio Bolsonaro,  É espantosa sua capacidade de comprar imóveis e revendê-los, um ou dois anos depois (é impossível ser preciso, pois não há dia e mês das transações) com lucros fabulosos, gerado por preços de revenda até mais de três vezes maiores que os de compra.   |||   Claro, pode acontecer uma vez, um golpe de sorte, uma valorização súbita. Mas é inacreditável que, por exemplo, tenha comprado de dois norte-americanos um par de apartamentos em Copacabana por R$ 310 mil (incrivelmente abaixo do valor de mercado) e revendido, um e dois anos depois, os imóveis por R$ 1,12 milhão, com um lucro de 260%.   Se os “rolos” de Flávio Bolsonaro fossem mesmo assim, tão bem sucedidos, seu lugar era no Ministério da Fazenda, não no Senado.   |||   Diz ainda o jornal que a sua explicação de que os negócios se fariam com sua renda como empresário esbarra no fato de só ter se tornado dono de 50% de uma franquia dos Chocolates Kopenhagen em 2015, depois de ter realizado a maior parte de seus negócios.   |||   A Folha informa que a franquia, segundo o próprio franqueador, leva de dois a três anos para repor o investimento e dar lucro. E, ainda assim, segundo reportagem da revista Pequenas Empresas, Grandes Negócios, com um lucro líquido de 12 a 15% do faturamento, estimado numa média de R$ 60 mil. Se fosse o dobro da média – R$ 120 mil – e se aplicasse o lucro, a loja renderia R$ 7.500 para cada sócio.  Como se viu, do sumiço de Fabrício Queiroz para cá, a lambança só se generalizou.

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