Folha de S. Paulo: Flávio Bolsonaro condecorou miliciano
preso por assassinato
FERNANDO BRITO, no TIJOLAÇO
E o frasco fedorento das ligações entre Flávio Bolsonaro e a milícia, depois de aberto, não para de exalar seus miasmas, aqueles que o Houaiss define como emanação pútrida de vegetais e animais em decomposição. ||| Agora a Folha de S. Paulo revela que a Medalha 'Tiradentes', a mais alta condecoração do Estado do Rio de Janeiro, foi concedida ao ex-Major PM Adriano Nóbrega, acusado de chefiar uma milícia na zona oeste do Rio de Janeiro, preso pelo assassinato de um guardador de carros quando foi homenageado pelo deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) com a Medalha Tiradentes, mais alta honraria da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, em junho de 2005. ||| É provável que o “Filho 01” diga que não sabia de nada. Ou até que foi o assessor-amigo-motorista e caixa Fabrício Queiroz quem indicou Adriano para a honraria ao então tenente. ||| Fica bonita, emoldurada junto com o diploma que a acompanha na parede do “Escritório do Crime”, a milícia que Adriano chefia e que é apontada como provável responsável pelo assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, ano passado. ||| Bandido bom, ao que parece, é bandido amigo. Até medalha ganha, além do “Bolsa-Milícia” dos empregos para a família no gabinete.
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