sexta-feira, 25 de janeiro de 2019


Folha de S. Paulo: Flávio Bolsonaro condecorou miliciano preso por assassinato


FERNANDO BRITO, no TIJOLAÇO  


E o frasco fedorento das ligações entre Flávio Bolsonaro e a milícia, depois de aberto, não para de exalar seus miasmas, aqueles que o Houaiss define como emanação pútrida de vegetais e animais em decomposição.      |||   Agora a Folha de S. Paulo revela que a Medalha 'Tiradentes', a mais alta condecoração do Estado do Rio de Janeiro, foi concedida ao  ex-Major PM Adriano Nóbrega, acusado  de chefiar uma milícia na zona oeste do Rio de Janeiro,  preso pelo assassinato de um guardador de carros quando foi homenageado pelo deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) com a Medalha Tiradentes, mais alta honraria da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, em junho de 2005.   |||   É provável que o “Filho 01” diga que não sabia de nada. Ou até que foi o assessor-amigo-motorista e caixa Fabrício Queiroz quem indicou Adriano para a honraria ao então tenente.   |||   Fica bonita, emoldurada junto com o diploma que a acompanha na parede do “Escritório do Crime”, a milícia que Adriano chefia e que é apontada como provável responsável pelo assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, ano passado.   |||   Bandido bom, ao que parece, é bandido amigo.  Até medalha ganha, além do “Bolsa-Milícia” dos empregos para a família no gabinete.

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